TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Gabriel, a ansiedade é sempre uma doença?
Não. A ansiedade é uma experiência humana universal. Quem nunca ficou ansioso no primeiro dia de escola, faculdade ou novo trabalho? Quem nunca ficou ansioso no primeiro encontro, beijo ou ao fazer o pedido de casamento? Quem nunca ficou ansioso ao ter que fazer uma prova ou ter que andar numa rua deserta em plena escuridão?
Até certo ponto, a ansiedade é útil, benéfica, protetora. Quer ver 2 exemplos? Primeiro: a ansiedade antes de uma prova pode fazer com que você se prepare melhor a fim de ter um bom resultado. Segundo: a ansiedade ao andar a noite em uma rua deserta e com pouca iluminação faz com que você fique alerta a possíveis ameaças e preparado para fugir, se necessário. A ansiedade normal é pontual, infrequente, não te incapacita ou paralisa. Essa ansiedade não precisa de tratamento.
E quando a ansiedade é uma doença?
A ansiedade se torna uma doença quando ela é muito prolongada ou muito frequente ou desproporcionalmente intensa. Por conta da alta duração, frequência, intensidade impacta de forma significativa a rotina e as relações do indivíduo. Alguns exemplos: (1) não conseguir dormir por vários dias seguidos antes de uma prova; (2) ficar o tempo todo tenso no trabalho, preocupado com eventuais problemas que possam aparecer; (3) em momentos de lazer, não conseguir relaxar pensando em coisas que precisa resolver.
Quais os principais sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?
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Preocupação ou ansiedade excessivas em diferentes contextos e situações
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Dificuldade em controlar a preocupação
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Dificuldade para relaxar
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Sentimento frequente de tensão
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Sensação de que algo de ruim ou errado pode acontecer a qualquer momento
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Sensação de estar no limite
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Inquietação
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Irritabilidade
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Dificuldade para se concentrar
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Insônia
Como é feito o tratamento?
Combinação de medicações ansiolíticas e terapia. O objetivo é reduzir a frequencia, intensidade e duração da ansiedade.
Quanto tempo dura o tratamento?
Isso é variável de paciente para paciente. Geralmente, mantemos a medicação por pelo menos 1 ou 2 anos após um controle substancial dos sintomas. Após esse período, podemos tentar realizar o desmame da medicação. Parte dos pacientes tolera bem o desmame e consegue ficar sem a medicação. Parte dos pacientes não tolera bem o desmame e precisa continuar tomando a medicação no longo prazo.


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