TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE
O que é personalidade?
Basicamente, personalidade é a forma como cada pessoa se relaciona consigo mesma, com os outros, com o mundo. É a forma como cada um pensa, se sente e se comporta frente as mais variadas situações da vida. A personalidade se desenvolve na infância e adolescência e é influenciada por características genéticas, biológicas, psicológicas e pelas experiências de vida. A personalidade tende a permanecer razoavelmente a mesma ao longo da vida.
Quando é feito um diagnóstico de transtorno de personalidade?
É um diagnóstico que deve ser pensado quando a pessoa apresenta uma relação persistentemente conturbada consigo mesmo, com outras pessoas, com o mundo. O jeito que a pessoa pensa, se sente e se comporta causa sofrimento significativo nas mais variadas esferas da vida. A pessoa pode ter dificuldade para controlar pensamentos e comportamentos, dificuldade para fazer e manter amizades, dificuldade para se manter em um mesmo emprego, relações tumultuadas com familiares. Antes de realizar o diagnóstico, é necessário descartar outros diagnósticos médicos, sejam eles clínicos ou psiquiátricos.
Afinal, o que é o transtorno de personalidade borderline?
O transtorno de personalidade borderline também é chamado de transtorno de personalidade emocionalmente instável. A pessoa pode receber esse diagnóstico quando apresenta uma combinação das seguintes características:
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Relacionamentos instáveis: relacionamentos intensos e de curta duração. Pode alternar períodos de intensa idealização com períodos de completa desvalorização da outra pessoa.
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Humor instável: mudanças rápidas e intensas de humor. Essas mudanças podem ocorrer várias vezes dentro de um mesmo dia.
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Autoimagem instável: podem ter falta de clareza sobre a própria identidade e dificuldade em saber quem são. São comuns trocas frequentes de parceiros, amigos, empregos, objetivos
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Impulsividade: agir sem pensar, geralmente em situações desconfortáveis ou frustrantes. Pode se manifestar como gastos excessivos, comer compulsivo, comportamento sexual de risco, dirigir perigoso.
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Lesões auto-provocadas: podem provocar lesões em si na tentativa de aliviar o sofrimento mental. Obtém transitoriamente algum alívio da dor mental ao sentir dor física.
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Explosões de raiva: podem apresentar explosões de raiva. Costumam ser desproporcionais ao fator desencadeante.
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Sentimento de vazio: sentimento persistente de angústia ou de que algo sempre está faltando
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Medo do abandono: medo constante de ser deixado. Podem ser muito ciumentos, na tentativa de controlar a figura amada.
Como é feito o tratamento? Qual a duração do tratamento?
O tratamento é uma combinação de medicações e terapia. Vale dizer que não tem nenhuma medicação que modifica a personalidade da pessoa, mas algumas medicações podem ser utilizadas para, por exemplo, reduzirem as oscilações de humor, explosões de raiva ou impulsividade. A terapia é fundamental para que a pessoa possa refletir sobre seus pensamentos, emoções e comportamentos e para que possa desenvolver outras formas de se relacionar consigo mesma e com os outros.


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